20 de abr. de 2016

Paraparesis secondary to erratic migration of Dioctophyma renale in a dog

Ciência Rural, Santa Maria, v.46, n.5, p.885-888, mai, 2016
Fernando Swiech Bach, Paulo Roberto Klaumann, Fabiano Montiani-Ferreira

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ABSTRACT 
A 4 years old mongrel stray bitch, weighing 16kg was submitted to physical examination because of inability of locomotion with the pelvic limbs. Extradural spinal cord compression was observed in myelotomography of the thoracolumbar segment. The patient was submitted to exploratory hemilaminectomy of T13-L1 and L1 -L2 , in an attempt to decompress the medullar segments. During the surgery it was observed one adult parasite, identified as Dioctophyma renale, located in the extradural space and causing spinal cord compression. The patient was submitted to postoperative physical therapy, presenting clinical improvement 15 days after surgery, remaining on prone position and able to move the pelvic limbs, but not yet able to walk unassisted. It started walking naturally 60 days after the surgery. With the present clinical report, the erratic migration of the parasite Dioctophyma renale should be added to the list of differential diagnoses for patients with paraparesis and extramedullary lesion pattern, especially in endemic areas.

RESUMO 
Uma cadela errante, com 16kg de peso e aproximadamente 4 anos de idade foi submetida ao exame físico por demonstrar déficit de locomoção dos membros pélvicos. A mielotomografia revelou compressão extradural da medula espinhal, no segmento toracolombar. A paciente foi submetida a uma hemilaminectomia exploratória T13-L1 e L1 -L2 , na tentativa de descompressão do segmento mencionado. Durante a cirurgia, foi observado um parasita nematódeo adulto, identificado como Dioctophyma renale, localizado no espaço extradural e causando compressão medular. Instituída fisioterapia pós-operatória, a cadela apresentou melhora clínica após 15 dias do procedimento cirúrgico, mantendo-se em estação com capacidade paramovimentar os membros pélvicos e passou a caminhar 60 dias após a cirurgia. Dessa forma, pode-se considerar a migração errática de Dioctophyma renale como diagnóstico diferencial para pacientes com paraparesia e padrão de lesão extramedular, especialmente em regiões nas quais a parasitose seja endêmica.

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